O dicionário Michaelis define guerrilha como um tipo de luta armada em que o inimigo é atacado com ações feitas de surpresa.
Quando aplicada ao marketing, essa ideia descreve campanhas inesperadas, que são realizadas com mais criatividade do que orçamento.
Neste post, saiba o que é marketing de guerrilha e veja 6 exemplos de campanhas que, utilizando a tática, viralizaram nas redes sociais.
Marketing de guerrilha é uma estratégia utilizada por empresas que desejam promover produtos e serviços de forma pouco convencional. É uma tática alternativa, feita para criar uma experiência memorável no consumidor.
Para uma campanha de marketing de guerrilha ser bem-sucedida, não é necessário gastar grandes quantias em dinheiro. Mais importante é ter criatividade e energia. É por isso que ações desse tipo são feitas muitas vezes em lugares públicos, de grande circulação de pessoas, como shopping centers, parques e praias.
Apesar de ser conhecido na atualidade por campanhas que viralizaram online, o marketing de guerrilha surgiu antes da internet, nas mídias tradicionais. O conceito foi criado pelo escritor norte-americano Jay Conrad Levinson, que em 1984 publicou o livro Guerrilla Marketing.
Para criar o conceito, o autor se inspirou nas técnicas utilizadas pelo Vietnã do Norte durante a Guerra do Vietnã. Como dispunham de bem menos recursos que o Vietnã do Sul, que tinha os Estados Unidos como aliados, os norte-vietnamitas utilizavam estratégias para combater e atrasar os inimigos.
Com o abandono de canais mais tradicionais, a ideia foi migrando também para o ambiente virtual. Hoje, a garantia de sucesso de uma campanha de marketing de guerrilha é a viralização nas redes sociais.
Para ilustrar o que falamos acima, conheça 6 ações de marketing de guerrilha que fizeram sucesso e inspire-se para fazer algo parecido utilizando sua marca.
Lembrando que a tática não é restrita a empresas grandes. Muito pelo contrário, pode ser útil especialmente para negócios menores, que não têm um grande orçamento disponível.
A marca de antipulgas Frontline colocou no chão do primeiro piso de um shopping na Indonésia uma imagem gigante de um cão se coçando.
Os clientes do estabelecimento podiam caminhar normalmente sobre a figura, mas, quando vistos do segundo piso, suas cabeças pareciam pulgas no cachorro.
Para provar a qualidade dos seus móveis e produtos de decoração, que têm fama de descartáveis, a Ikea decorou partes do metrô de Paris com sofás e abajures.
Os passageiros puderam testar o mobiliário por duas semanas.
Um bom exemplo de marketing de guerrilha utilizado em prol de uma causa nobre é o da Unicef.
Para chamar a atenção do primeiro mundo para os problemas enfrentados pela população de países em que não há água potável, a organização engarrafou garrafas do líquido sujo e as ofereceu nas ruas de Nova York.
Como é de se imaginar, ninguém bebeu a água suja, mas muitos fizeram doações para a Unicef.
Para promover um novo modelo de carro, a Volkswagen instalou um escorregador ao lado da escada de um metrô da Alemanha para tornar mais rápido o acesso das pessoas.
A ação foi filmada e postada nas redes sociais para alcançar o público-alvo da fabricante de carros, atraindo visitantes para o site, curtidores na página do Facebook e gerando consciência de marca.
Uma ação simples e criativa da Nestlé foi pintar um banco de madeira com as cores do Kit Kat, metade chocolate e metade embalagem.
A pintura ficou bem fiel ao doce e deve ter deixado bastante gente com vontade de comer chocolate depois do almoço.
Em setembro de 2017, a provedora de filmes espalhou por cidades dos Estados Unidos placas com a frase Netflix é uma piada. Foi o suficiente para que usuários do Twitter começassem a especular se os outdoors se tratavam de um ataque da concorrência.
No final, descobriu-se que a ideia era divulgar as novas parcerias que o serviço de streaming fez com grandes nomes da comédia, como Jerry Seinfeld, Ellen DeGeneres e Chris Rock.
E você, tem alguma estratégia de marketing de guerrilha para compartilhar? Deixe seu comentário!
Fonte: Mônica Custódio – Resultados Digitais
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