Comunicação digital e seus desafios

Desafios da Comunicação Digital em 2014

Entre os maiores desafios do mercado digital estão a carência de profissionais experientes e a grande necessidade de monetizar o meio, cobrando mais e melhor. No ano de 2014, falar de negócios digitais com firmeza e maturidade será fundamental. É um ano de Copa do Mundo e Eleições no Brasil e a comunicação digital estará muito presente, com isso precisamos encarar os obstáculos e acima de tudo superá-los, para chegar ao fim do ano com bons motivos para comemorar. O mercado de comunicação e marketing digital exigirá muito de profissionais e empresas para uma boa evolução.

Desafios da Comunicação Digital em 2014

Conheça alguns pontos que merecem atenção na comunicação digital:

Guerra por profissionais

Montar e manter um quadro com profissionais bem preparados ainda é uma tarefa difícil. Como o mercado está aquecido, a disputa por profissionais do meio digital geram mobilidade e inflaciona salários, principalmente em áreas mais técnicas. Quando esses profissionais são ligados à experiência de uso e arquitetura da informação a situação se agrava.

Cobrar o preço que vale a comunicação digital

As agências digitais vão ter de aprender a cobrar mais e melhor por tudo o que  faz. Afinal, existe a dificuldade de achar tanto anunciantes quanto agências com coragem para encarar tantos  formatos e aguentar a interação, o diálogo e a falta de controle que o mundo digital gera.

Tudo se torna mais amplo quando pensamos nas plataformas móveis. Existe uma fragmentação de inúmeros tipos de dispositivos, sistemas operacionais, versões de sistemas, sem falar em inúmeros formatos de tela e a competição global que vem conquistando a  atenção e o tempo de usuários. É o mundo testando a comunicação digital em busca do código para ganhar dinheiro.

Multiplataforma para conteúdo digital

As empresas vão ter de se preparar, investindo em plataformas robustas de produção e gerenciamento de conteúdo digital. Deste ponto que virá boa parte da eficiência das operações digitais, Os ganhos virão, mas em logo e médio prazo. Algumas grandes empresas já começam a apostar em conteúdos multiplataforma para potencializar o negócio e integrar os departamentos. É um momento de aprendizado que passa pela barreira de produção x rentabilidade.

Qualificação e senioridade de profissionais

A constante mutação do mercado digital faz com que os profissionais precisem ser cada vez mais especialistas, o que dificulta na hora da contratação. Ainda é muito difícil encontrar pessoas recém-formadas ou no começo de carreira que tenham boa formação para o mercado digital, seja para a área de mídia, criação ou planejamento. Com certeza, a formação destes profissionais é um desafio para os próximos anos.

Além disso, a cada dia surgem mais alternativas de mídia. De um lado, vêm soluções baseadas em tecnologia, como a mídia programática, de outro aparecem alternativas focadas em conteúdo, como os Native Ads. Mais uma vez, caímos na importância de investir na formação dos profissionais. Saber o que comprar e o que vender garante ao anunciante a oportunidade de explorar melhor o potencial que cada alternativa de mídia pode oferecer. Como são muitas as possibilidades – não necessariamente excludentes – o desafio está em entender que cada uma atende a um objetivo específico.

Decidir entre foco e expansão

Outro problema  é a necessidade de as agências decidirem se vão se expandir, oferecendo serviços integrados, ou se especializar em uma solução inovadora para um nicho.  Claro que existem desafios nos dois caminhos. No primeiro exige uma reformulação na cultura e no modelo de negócios. O segundo pede a constante renovação da oferta, sob o risco da comoditização do produto criativo com o passar do tempo.

Mobilidade

Os dispositivos móveis surgem como um desafio eminente para os próximos anos. Entretanto, o mercado não estápreparado para a rapidez com que essa realidade se apresentou diante das estratégias de comunicação digital, e isso coloca o termo “mobile” na ponta do lápis de quase todas as estratégias de marketing para o próximo ano. Entretanto, existem poucos dados de mercado para mensurar a audiência em dispositivos móveis, isso retarda o investimento em comunicação nessa mídia.

Novas disciplinas

Esse desafio pode potencialmente mudar a cultura de uma agência ou organização. Na avaliação de Thiago Lopes, co-CEO da Cubocc, as empresas precisam cada vez mais enxergar maneiras de trazer novas disciplinas para perto. Na prática, isso significa incorporar novos especialistas com diferentes, e até incomuns expertises que possam fornecer ferramentas e possibilidades de business diferentes. “É preciso delimitar a demanda, definir um escopo de trabalho e ampliar muito o horizonte de busca. Para isso, as equipes de comunicação podem contar com profissionais diferentes, como tecnólogos, economistas, estatísticos, dentre outros”, comenta. Segundo ele, quanto antes a empresa enxergar esse movimento, mais fácil será para a organização se encaixar nos novos cenários da comunicação.

E-commerce

O comércio eletrônico não é mais um desafio, e sim uma questão de sobrevivência, principalmente para os varejistas. Entretanto, as raízes off-line deste tipo de negócio precisam ficar de fora do ambiente digital. Ao longo dos últimos anos as mídias digitais começaram a impressionar o mercado de com resultados cada vez mais expressivos. A comunicação se estendeu para outras esferas como social e vídeo com números absolutos surpreendentes.

Com a construção de cases em vista, é muito comum esbarrar em projetos que deixam objetivos de negócio em segundo plano para privilegiar um grande número de performance. Muitas vezes se planeja e se compra mídia digital como se ela fosse uma versão atualizada da mídia off-line, sem que essa ação responda objetivamente ao problema descrito no briefing do cliente. Com esse viés, o projeto inteiro é planejado para dar audiência massiva para um vídeo ou capturar fãs em grande volume para uma página de marca, por exemplo. Essa postura é comum em clientes e agências, e atrasa a evolução da comunicação digital como business ao mesmo tempo em que detém várias plataformas e formatos de comunicação de massa.

 


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