Fazer uma transformação digital significa reestruturar os processos da sua empresa, absorvendo uma cultura digital com o objetivo de ganhar produtividade.
Transformação Digital é um processo em que as empresas utilizam a tecnologia para melhorar seu desempenho, ampliar seu alcance e otimizar os resultados. Essa transformação gera uma mudança de mindset em toda a empresa, tanto internamente quanto externamente, para os clientes.
Você já ouviu falar em Transformação Digital? Neste momento de crise e com a quarentena estabelecida para praticamente todos os segmentos, esse nunca foi um tema tão importante.
De forma resumida, essa ideia descreve uma reestruturação de processos das empresas, que passam a absorver uma cultura digital com o objetivo de ganhar produtividade. É uma forma de reinvenção para aproveitar de vez as oportunidades do ambiente digital!
Esse termo tem ganhado popularidade com o passar do tempo, como podemos ver neste gráfico do Google Trends:
Mas, detalhadamente, o que é Transformação Digital? Será que é mais um termo da moda ou é uma ideia que pode agregar algo à sua empresa? Para aderir basta começar a usar o armazenamento na nuvem?
Continue lendo o post para saber os detalhes e tirar todas essas dúvidas. 🙂
Fazer uma transformação digital significa reestruturar os processos da sua empresa, absorvendo uma cultura digital com o objetivo de ganhar produtividade. Para realizá-la, é necessário fazer mudanças estruturais na empresa, colocando a tecnologia como elemento central.
Talvez você esteja pensando: “já tenho um site, uma página no Facebook e faço o armazenamento de arquivos na nuvem. Isso quer dizer que minha empresa já passou pela Transformação Digital?”
Não é bem assim. A Transformação Digital requer uma mudança mais radical, que pode demorar e incluir investimentos um pouco mais altos. Isso não quer dizer, no entanto, que só grandes empresas com orçamentos milionários podem implementá-la.
Além disso, também é um investimento de tempo, pois não se trata só de uma questão de tecnologia, mas também de gestão.
Como esse é um assunto relativamente novo, pode causar muitas confusões. Por isso, é interessante lembrar que a Transformação Digital não é só para empresas de tecnologia. Pelo contrário, ela pode agregar muito a outros segmentos!
Também é importante que a Transformação Digital parta do topo da empresa, e não do setor de TI, por exemplo. Isso porque exige investimento financeiro e planejamentos que abrangem toda a empresa.
Você sabia que 90% dos dados disponíveis no mundo foram criados nos últimos 2 anos? E que já existem pelo menos 14 bilhões de dispositivos móveis em uso no planeta? Esses números mostram o quanto a tecnologia está presente no cotidiano da maioria das pessoas atualmente.
A Transformação Digital ampliou a oferta de produtos e serviços, e transferiu lojas físicas para ecommerces. Além disso, abriu precedentes para que empresas já tenham nascido digitais. Serviços de compartilhamento como Uber, AirBnB e Spotify são exemplos que já fazem parte do cotidiano da maioria das pessoas.
Vale ressaltar também que cada um de nós está continuamente produzindo dados. A partir de informações do Internet Live Stats, o Google processa em média mais de 80.000 consultas de pesquisa a cada segundo no mundo, o que representa mais de 5 bilhões de pesquisas diárias e 1,8 trilhão de pesquisas anuais.
Aí chegamos em um dos grandes desafios: o que fazer com esse volume gigantesco de informação? E a questão não está na administração ou monitoramento, mas sim em como extrair inteligência dos dados.
Tudo isso tem provocado mudanças nas empresas, de modo que investir na digitalização dos seus processos não é mais um diferencial: é uma forma de fazer sua empresa sobreviver.
Conheça agora os principais motivos para investir em Transformação Digital:
É interessante destacar que a Transformação Digital ajuda a focar na experiência do cliente, já que hoje este é um grande diferencial para empresas.
Na prática, a Transformação Digital permite segmentar melhor o público, abordando-o de forma personalizada e mais satisfatória para fidelizar essas pessoas, fazendo ofertas bem direcionadas.
Também é importante para saber o que as pessoas estão falando da sua empresa por meio do monitoramento nas diversas redes online, conseguindo feedbacks para fazer melhorias.
A Transformação Digital permite melhorar os processos internos, tornando-os mais simples e eficientes. Isso motiva a equipe, que deixa de gastar energia com atividades desnecessárias e ganha mais produtividade.
Uma forma da sua empresa fazer parte da Transformação Digital é mudando processos offline para processos digitais.
Por exemplo: em vez de marcar reuniões constantes, é possível capacitar os funcionários para que utilizem ferramentas de gestão de processos, que tornam tudo mais rápido e eficiente.
Aqui na RD, todos os times usam, dentre outras ferramentas, o Trello e o Slack. Eles servem, respectivamente, para acompanhar o andamento de projetos e para facilitar a comunicação entre os membros dos grupos de diferentes áreas.
No cenário digital em que vivemos, fazer essa ponte entre uma estratégia offline com iniciativas online é essencial para empresas que precisam se manter à frente da concorrência.
Sabendo disso, a FAT – Faculdade Alagoana de Tecnologia tem investido na Transformação Digital, e hoje é a única instituição de ensino de Alagoas que faz uso da estratégia de Inbound Marketing – um dos principais caminhos para buscar a eficiência da sua operação. Abaixo você confere este case completo:
Ficou empolgado com a ideia da Transformação Digital? Veja algumas dicas para implementá-la em sua empresa:
Nem só de softwares vive a Transformação Digital. Se não houver um bom plano estratégico por trás do investimento em treinamentos e programas, ele pode ser em vão.
É interessante que essa transformação tenha objetivos que vão além de “atualizar-se”. Ela deve ser um meio para um objetivo mais específico, seja melhorar a produtividade, fazer integrações, entregar mais sucesso aos clientes, dentre muitos outros.
Na Resultados Digitais, a metodologia que usamos é a do OKR (Objectives and Key Results). Você pode entender o que é e como funciona em “OKR: o que é e como a metodologia pode ajudar sua empresa a ter mais resultados”.
A Transformação Digital exige infraestrutura para ser realizada. É preciso investir em softwares, equipamentos, armazenamento na nuvem e outros.
Para quem não tem experiência com tecnologia, procurar uma consultoria pode ser uma boa saída. Esse tipo de profissional pode ajudar com uma análise de como melhorar o desempenho da empresa, apontando os melhores caminhos para a Transformação Digital.
Transformar os processos offline em digitais ajuda a ter uma comunicação mais rápida, a integrar os diferentes setores da empresa.
Para que a sua empresa realmente esteja inserida nesse contexto, a mudança deve ser de dentro para fora. Não é por que o mercado está dizendo que é importante, que apenas alguns conceitos simplistas devem ser aplicados (como estar nas redes sociais, ter um blog, passar a investir em Automação de Marketing, etc.). Antes de mais nada, toda a equipe de gestão deve entender o momento e se capacitar.
Com a consciência da mudança e conhecimento a respeito, é possível identificar em que pontos é possível evoluir. Primeiro, todos os processos internos de produção mudam para que, só depois, a relação entre o cliente e a empresa se torne digitalizada.
Há uma expressão famosa, avoid papering over the cracks, que podemos traduzir como “tapar o sol com a peneira”, citada por Paul Boag em seu livro Digital Adaptation. A frase deixa claro como é comum as empresas assumirem uma roupagem digital, forçando uma presença online, sem o mínimo entendimento do que isto significa, deixando de lado quem verdadeiramente importa neste processo: o cliente.
Enquanto muitos gestores – já experientes – sentem certo medo do digital justamente porque eles não o entendem, outros não reconhecem sua real importância e valor e, por consequência, não investem tempo e dinheiro necessários.
Nesse quesito, tapar o sol com a peneira seria tentar se maquiar digitalmente, sem entender o real propósito disto e o quanto toda e qualquer mudança deveria partir de dentro para fora.
Ser digital, portanto, não é ter um site atraente, não é mudar a identidade visual da sua companhia, contratar as melhores ferramentas e muito menos estar nas redes sociais – ou patrocinando aquele blogger badalado.
É ter claro quais são os objetivos da organização como um todo, clareza sobre os entraves burocráticos que a impede de crescer e até onde a empresa está disposta a mudar o modo de agir.
Um relatório recente da Harvard Business School confirmou: “a digitalização está gerando mudanças a taxas sem precedentes”.
O uso integrado de análise de dados, nuvem, big data, dispositivos móveis e aplicativos é parte desse processo e contribui para mudanças aceleradas na dinâmica organizacional, conforme é apontado no artigo da Forbes “How Digital Disrupts Operations, Business Processes And Customer Experience”.
E mais: o relatório revelou essa tendência de Transformação Digital não só nos processos internos de empresas, mas também nas finanças, destacando ainda que líderes não podem se dar o luxo de ignorá-la. Afinal, no cenário atual, isso pode custar a sobrevivência do seu negócio.
Diante disso, o redesenho de processos digitais é um passo essencial e deve incluir os três pilares de uma organização. São eles:
Veja agora como redesenhar os processos digitais da sua empresa, conhecendo as melhores alternativas em cada um desses níveis e os benefícios que eles trazem para o resultado final.
O primeiro passo para modificar a experiência do cliente com base na digitalização é bem básico. Trata-se, portanto, de compreender o cliente.
Para compreender realmente seu público é preciso focar em estratégias de coleta de informação, transformando dados aleatórios em inteligência de mercado.
Muitas empresas utilizam as redes sociais para isso, tendo como resultado uma pesquisa regionalizada, segmentada e completa, capaz de revelar o que faz o cliente feliz e, da mesma forma, o que o deixa insatisfeito.
A partir dessa ideia, é possível criar inúmeras ações para otimizar essa compreensão, iniciando até a promoção da marca e fortalecendo os laços com um público cada vez mais fiel. Um exemplo desse tipo de ação é a criação de comunidades em redes sociais.
Após ter intimidade com o seu cliente, conhecendo suas dores e expectativas, é preciso atuar na forma pela qual se dá o processo de venda. Aspectos como abordagem ao cliente, ferramentas de comunicação e apresentação do produto ou serviço estão incluídos nesse passo.
Todos esses recursos podem promover mudanças positivas na experiência direta do cliente com a empresa:
O principal objetivo da digitalização na experiência do cliente é facilitar a comunicação e tornar o processo de venda mais agradável. Isso requer muitas vezes mudanças na atuação de profissionais de áreas específicas, como no caso de vendedores e representantes comerciais que precisam se transformar urgentemente.
Os processos internos também têm grande influência no desempenho da empresa. Não é à toa que eles representam o segundo pilar da Transformação Digital nesse contexto.
A digitalização de processos é o começo de uma mudança interna, diminuindo a necessidade da força de trabalho em funções burocráticas e pouco elaboradas e reorientando-a para papéis mais estratégicos, que envolvam mais responsabilidade e, ao mesmo tempo, mais impacto nos negócios.
Na prática, isso significa libertar um gerente de RH do cálculo de banco de horas para se dedicar a estratégias de gestão de talentos. Ou diminuir a burocracia nos processos de recrutamento e seleção para o recrutador concentrar seus esforços na elaboração de entrevistas e seleções mais completas.
A soma de automatização, adequação da equipe ao ambiente digital e gerenciamento de desempenho configura uma equação de sucesso no modelo de operações internas.
O terceiro e último — mas não menos importante — pilar é o modelo de negócio. Mas redesenhar o modelo de negócio não significa necessariamente substituí-lo.
Na maioria das vezes, trata-se de criar um formato digital desse mesmo negócio, ampliando as possibilidades de atuação para uma plataforma online e, consequentemente, ganhando mais público.
Outra possibilidade é introduzir produtos digitais que complementam os originais. Essa iniciativa representa que a marca está acompanhando a evolução do seu ramo e, com isso, oferece aos seus clientes produtos complementares que otimizam a sua compra.
É o caso de uma marca roupas esportivas vender GPS’s e dispositivos digitais que auxiliem a prática de atividades físicas.
Estender a atuação para o território virtual e oferecer opções de produtos digitais são duas maneiras de transformar o modelo de negócio, tornando-o compatível com os formatos de organização contemporâneos.
Podemos destacar que o redesenho de processos digitais na sua empresa envolve, às vezes, a substituição de práticas e, em alguns momentos, apenas a inclusão de ações e ferramentas que antes não existiam.
A aplicação direta da Transformação Digital no mercado B2B é um fator de extrema relevância para agilizar os fluxos de trabalho e para economizar tempo e dinheiro.
Para tratar desse tema, a 360DBI, com apoio da Resultados Digitais, promoveu o evento Transformação Digital para o Mercado B2B. Um dos palestrantes convidados foi Willian Rocha, Especialista em Marketing Digital e com Formação Executiva em Marketing Innovation no MIT.
Dentre outros pontos levantados, ele trouxe uma tríade de mudanças extremamente relevante para esse segmento corporativo: automatização, analytics e predição.
Ultrapassando esferas de Marketing e Vendas, setores que geralmente estão mais avançados na Transformação Digital, a automatização está sendo aplicada na produção da indústria e em todos processos das áreas internas.
Com o apoio de softwares de gestão, áreas como Financeiro, RH, Liderança e Sucesso do Cliente passam a ganhar agilidade e inteligência.
Com processos automatizados e a mudança de cultura da empresa para alimentar permanentemente softwares e a equipe de gestão, o passo seguinte são os dados gerados para a inteligência do negócio. Exemplos práticos são:
Com os dados gerados, é possível prever com maior precisão o crescimento do negócio, entender quais áreas precisam de reestruturação e a aceitação de produtos ou serviços no mercado. Isso gera previsibilidade e sustentabilidade para o negócio.
A Transformação Digital não é um processo sempre fácil, e algumas dificuldades e desafios podem surgir. Um deles é a falta de iniciativa. Muitas empresas vão levando a coisa como está e deixando a transformação para depois enquanto ela já está acontecendo.
Da mesma forma, dificuldades técnicas, como a falta de pessoas para lidarem com a tecnologia necessária. Para resolvê-las, é importante buscar pessoas qualificadas que forneçam treinamentos para quem já trabalha no negócio.
Muitas empresas também tomam decisões com base no retorno das iniciativas e em uma transformação desse tipo pode ser difícil calcular o ROI. Mas esse não deve ser um empecilho. Também é necessário se esforçar para mudar aspectos culturais da empresa.
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Em meio a todas essas ações que apoiam o desenvolvimento de uma nova cultura de Transformação Digital, é importante conhecer metodologias já consolidadas no mercado que podem ser a base principal para colocar tudo em prática.
As 3 principais são:
Growth Hacking é a metodologia para experimentos contínuos e que visa identificar oportunidades de melhorias com notório potencial de ganhos (de acordo com os objetivos da empresa), além de favorecer estratégias específicas com foco em resultados rápidos para o crescimento da empresa.
Conciliando ideias de marketing, tecnologia e gestão, nasce o termo “Lean Startup“, criado pelo americano Eric Ries. A agilidade também é mandatória aqui, onde se favorece uma constante interação com os usuários para validar diferentes hipóteses do quanto um produto ou serviço tem aderência no mercado.
Trata-se de uma metodologia ágil para gestão e planejamento de projetos. Os projetos são divididos em ciclos chamados Sprints, nos quais um conjunto de atividades deve ser realizado. Para entender melhor sobre como o conceito se aplica a diferentes tipos de empresa, leia o artigo da OpenView, “Why agile isn’t just for technical teams”.
Em sua palestra durante o RD Summit, Ruy Shiozawa, CEO da Great Place to Work, falou sobre as mudanças digitais que vêm invadindo o mundo nos dias atuais. Ele defendeu e explorou três pilares que acredita serem fundamentais para uma revolução digital de sucesso:
Para Ruy, a fórmula da revolução é “simples”: tecnologia + pessoas = transformação.
Além de defender fortemente a participação das pessoas nesse processo, Ruy ainda contou como foi o processo pelo qual a GPTW passou para fazer parte dessa revolução.
De acordo com uma pesquisa da Fortune, do ano 2000 até hoje 50% das 500 maiores empresas mundiais já desapareceram. Esse dado revela a grande dificuldade que as empresas têm não só em adentrar o mercado, mas principalmente de se manter nele de forma competitiva.
Hoje temos dois cenários principais: de um lado, as startups – representadas pela inovação e agilidade, porém frequentemente restringidas pelo acesso ao mercado; de outro, as organizações tradicionais – representadas pela força da marca e de mercado, mas ambientadas em um quadro de inércia e resistência à mudança.
A oportunidade de negócio não está nem em um modelo, nem em outro, mas sim em um meio termo entre ambos. Como criar a conexão entre esses dois mundos? Essa é uma das grandes missões da GPTW, e a empresa já abriu as portas do mercado para diversas organizações, como: Pulses, Pin People, Appus, Reachr e GoGood.
Uma grande dica para quem quer entrar e continuar no mundo dos negócios é pensar globalmente. As soluções da empresa devem sempre visar a presença global, e não somente a local.
Outro dado interessante advindo da Fortune é que 75% (sendo muito otimista) das startups desaparecem em menos de 4 anos. Isso acontece por conta de problemas em três áreas principais: finanças, clientes, e processos. Para sobreviver dentro do mercado, é preciso ser bom nesses três quesitos.
Mas para ser bom em qualquer um deles e para solucionar qualquer questão dentro de uma organização, você precisará de pessoas. Independentemente da área que estiver com problemas, é com pessoas que as soluções serão encontradas e postas em prática. Por isso, é fundamental saber aproveitar melhor o capital humano das organizações.
Ao questionar a importância das pessoas no ambiente corporativo, muitos concordam que pessoas são essenciais; porém, pouquíssimos colocam essa importância em prática.
Na GPTW, o método usado para valorizar seus funcionários é o que eles chamam de giftwork. Essa metodologia visa, basicamente, incentivar e promover um trabalho mais humano, valorizando o colaborador. Segundo Ruy:
“Estamos muito acostumados com um método de trabalho transacional, no qual o trabalhador dá seu tempo ao chefe e este lhe devolve um salário. Essa relação, além de ser fria, costuma não ser muito motivacional para o funcionário. É justamente para mudar isso e alcançar o melhor das pessoas que se aplica o giftwork.”
O terceiro pilar da revolução digital é que ela deve ser melhor para o mundo. Deve-se criar uma organização exponencial. Mas como fazer isso? Com propósito!
É fundamental que a empresa tenha um propósito bem definido e que todas as suas ações sejam impulsionadas por ele. Por exemplo, o propósito da GPTW é o de construir uma sociedade melhor. E como eles alcançam isso? Construindo um ambiente de trabalho melhor.
Sabemos que milhões de emprego estão desaparecendo. Mas, ao mesmo tempo, milhões de empregos novos estão sendo criados no mundo digital. Contudo, não se pode pegar uma pessoa que ocupava um cargo “antigo” e colocá-la imediatamente em um cargo “novo”.
O grande desafio é cuidar do gap entre essas duas funções para que as pessoas possam se inserir no novo mercado. É preciso proporcionar capacitação, treinamento e incentivo. E promover isso também é uma das missões da Great Place to Work.
A responsável por iniciar o processo de inovação na GPTW é Carol Maffezolli, que já está na empresa há mais de 11 anos. Ela também participou da palestra, na qual contou sobre os principais mentores que despertaram nela a ânsia pela revolução digital e a ajudaram a levar esse movimento para dentro da empresa.
Um desses mentores foi Gil Giardelli, seu professor da ESPM. Em suas aulas, Carol descobriu que já existiam impressoras 3D revolucionando a área da saúde, imprimindo rins e válvulas, por exemplo; mas em seu ambiente de trabalho, a empresa ainda usava impressoras para imprimir coisas como apostilas.
É lógico que a GPTW não tinha porquê imprimir órgãos, mas o que Carol logo percebeu com isso foi que as coisas deveriam ser mudadas. Ela viu que estava na hora da organização se atualizar e fazer diferente, do contrário não se destacaria no mercado. Ela começou a levar essas ideias para a GPTW, e a motivar a equipe a buscar conhecimento sobre o tema em diversos canais.
Depois de dois anos criando essa cultura e urgência de mudança dentro da organização, esse pensamento foi multiplicado. O time ficou tão alinhado que vários membros da equipe foram fazer o curso de Gil Giardelli na ESPM em Porto Alegre, inclusive o CEO.
Alguns membros também foram para o SXSW, em Austin, nos Estados Unidos. Todos os eventos que participaram trouxeram uma troca de experiências, networking e benchmarkings muito ricos, além de fornecer vários passos para colocar todo o conhecimento adquirido em prática.
Além disso, Carol também contou que foi com a ajuda da RD e da metodologia do Inbound Marketing que a GPTW conseguiu trazer diversas inovações para os processos da empresa e escalar seu negócio.
Ao realizar projetos, a organização também passou a atuar com uma gestão horizontal de trabalho, na qual cada pessoa é gestora em sua área de conhecimento. A autonomia conferida a cada especialista foi fundamental para otimizar o trabalho da empresa, que em 7 meses lançou uma plataforma completa.
Se você se interessou pela Transformação Digital, mas achou o assunto um pouco abstrato, talvez ajude ver mais uma empresa que aplicou essa ideia na prática.
Para isso, escolhemos o case da QuantoSobra, uma empresa de SaaS (Software as a Service) que fornece um software de gestão 100% na nuvem para micro e pequenas empresas.
A QuantoSobra realizava vendas localmente, atendendo as empresas presencialmente. Dessa forma, faltavam horas no dia para atender tão poucos clientes.
Percebendo que esse formato de vendas não era escalável, e que tinham como objetivo vender para todo o Brasil a um custo baixo, com o mínimo de interferência do vendedor possível, um dos fundadores da empresa resolveu procurar a Resultados Digitais.
Ao iniciar com Inbound, o QuantoSobra mudou sua forma de realizar vendas, tornando-se Inside Sales. Nenhum vendedor precisava ir à campo para fechar negócios: tudo passou a ser feito de dentro da empresa!
Foram criados diversos conteúdos e a empresa utilizou o RD Station Marketing para criação de Landing Pages e fluxos automatizados de emails. Assim, cada Lead que baixa um material rico já entra em um fluxo que o leva para a próxima etapa do funil, até ele chegar no momento de realizar um teste da ferramenta.
Esse momento é o que se chama de “levantada de mão”, e é nele que a empresa considera realizar uma ligação para o Lead, caso ele esteja engajado no teste ou com uma pontuação alta no Lead Scoring. O resultado? A empresa aumentou em 400% o número de clientes!
E a sua empresa? Já está pronta para se transformar digitalmente?
Fonte: Rd Station